Um estudo recente revelou que pessoas cegas ou com deficiência visual enfrentam grandes dificuldades para criar e gerenciar senhas seguras, destacando uma falha importante na inclusão digital e na segurança online. A pesquisa mostrou que muitos sites e aplicativos não são compatíveis com leitores de tela ou sistemas de autenticação acessíveis, obrigando esses usuários a depender de terceiros ou a usar senhas simples demais — o que os torna alvos fáceis para golpes e invasões de contas.
A falta de acessibilidade em plataformas digitais vai além do desconforto: trata-se de um risco direto à privacidade e à segurança pessoal. Ao depender de alguém para digitar uma senha, por exemplo, o usuário expõe dados sensíveis e compromete sua autonomia digital. O problema é ainda mais crítico em serviços financeiros e de autenticação em dois fatores (2FA), que muitas vezes não oferecem alternativas acessíveis.
Organizações de defesa da acessibilidade digital alertam que inclusão e segurança devem caminhar juntas. Tecnologias como login biométrico, autenticação por voz e gerenciadores de senhas com suporte a leitores de tela podem reduzir essas barreiras e garantir que todos tenham condições de proteger suas informações de forma independente.
Dica de prevenção:
Empresas e desenvolvedores devem seguir as diretrizes de acessibilidade digital (WCAG) ao implementar sistemas de autenticação. Já os usuários com deficiência visual devem priorizar gerenciadores de senhas compatíveis com leitores de tela e ativar autenticação multifatorial acessível, sempre que disponível.
Garantir a segurança digital de todos é um compromisso ético e técnico. Se sua empresa deseja criar ambientes digitais mais seguros e acessíveis, conheça as soluções da LC SEC em lcsec.io — especialistas em Pentest, Threat Intelligence com IA, Auditoria Interna, Conscientização e SGSI, promovendo segurança e inclusão digital em todas as camadas.

      