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O Gemini ficou mais pessoal, proativo e poderoso — e isso exige atenção à segurança

O Google anunciou uma atualização importante do Gemini, sua inteligência artificial generativa. Agora, ele está mais pessoal, proativo e integrado ao ecossistema do Google Workspace (como Gmail, Documentos, Planilhas, etc.).

Com o novo Gemini 1.5 Pro, o assistente de IA não só responde perguntas, mas toma iniciativa, sugere ações e realiza tarefas automaticamente com base no seu contexto de trabalho.

O que mudou?

  • Integração total com Gmail, Docs, Agenda e Drive

  • Sugestões e resumos automáticos baseados nos seus arquivos

  • Acesso contínuo ao histórico de atividades

  • Capacidade de executar ações sem intervenção direta

Em resumo: a IA passa a agir como uma assistente pessoal digital de verdade — mas isso traz novos riscos de segurança e privacidade.

Riscos que empresas não podem ignorar:

  1. Exposição indevida de dados: O Gemini pode acessar documentos confidenciais e gerar respostas baseadas neles sem supervisão.

  2. Ataques por engenharia de prompt: Instruções maliciosas podem ser usadas para extrair dados, contornar políticas ou manipular comportamentos da IA.

  3. Conformidade regulatória: Com o acesso automatizado a dados pessoais e sensíveis, o uso do Gemini deve seguir LGPD, ISO 27001 e diretrizes internas claras.

 O que recomendamos na LCSEC:

  • Implemente uma política de uso de IA na empresa.

  • Use controles de acesso no Google Workspace para limitar a atuação da IA em documentos críticos.

  • Faça auditorias periódicas sobre as interações com IA.

  • Monitore e eduque os colaboradores sobre o uso responsável.

A evolução do Gemini é uma excelente notícia para a produtividade — desde que venha acompanhada de segurança, visibilidade e governança.

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