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O Gemini ficou mais pessoal, proativo e poderoso – o que isso muda na cibersegurança?

 

O Google anunciou recentemente uma grande atualização no Gemini, sua IA generativa, que agora passa a oferecer interações mais personalizadas, proativas e integradas aos produtos do ecossistema Google. Com essa evolução, o Gemini 1.5 Pro torna-se mais do que um assistente: ele passa a agir quase como um parceiro estratégico para tarefas do dia a dia — e isso inclui atividades relacionadas à segurança da informação.

Entre os destaques da atualização, está a integração nativa ao Gmail, Documentos, Apresentações e outras ferramentas do Google Workspace. Isso significa que a IA poderá entender e agir com base em informações sensíveis de maneira ainda mais direta. Para as empresas, isso levanta uma pergunta essencial: quais novos riscos surgem com uma IA mais proativa e conectada aos nossos dados?

Embora o Gemini tenha sido projetado com múltiplas camadas de segurança e privacidade, seu uso exige atenção redobrada à governança de dados e à configuração de permissões e acessos. Uma IA com acesso amplo ao conteúdo de e-mails e arquivos pode, inadvertidamente, se tornar um vetor de exposição de informações estratégicas, caso não esteja bem controlada.

Além disso, a capacidade do Gemini de executar tarefas, enviar e-mails e interagir com sistemas pode ser explorada em ataques direcionados, como prompt injection ou manipulação por usuários maliciosos. O avanço é positivo — mas exige uma postura igualmente evoluída de proteção cibernética.

Na LCSEC, já estamos avaliando como essas novas IAs podem ser integradas com segurança nos ambientes corporativos. Nosso foco continua sendo ajudar empresas a adotar inovação sem abrir mão da segurança.

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