A Justiça brasileira deu um passo inédito ao condenar o Google por danos morais causados por sua inteligência artificial. A decisão foi motivada por um erro da IA Gemini, que associou indevidamente o empresário Marcelo Tavares, fundador da Brasil Game Show, à propriedade de uma casa de apostas online chamada 7Games.
O equívoco teve início após Tavares participar de uma entrevista em que recomendava sete jogos. A IA interpretou erroneamente o conteúdo, ligando seu nome à empresa de apostas. O resultado foi alarmante: ameaças de morte e cobranças de prejuízos por parte de supostas vítimas da plataforma.
Mesmo após pedido formal, a informação incorreta não foi corrigida pelo Google. A Justiça, então, determinou a retirada imediata do conteúdo e fixou a responsabilidade da empresa pela distorção gerada, marcando uma nova era de jurisprudência no país: a dos erros algorítmicos.
O juiz entendeu que, mesmo que a informação tenha sido produzida por uma IA, a plataforma que a publica deve ser responsabilizada. Especialistas apontam que, sem uma regulação específica para o uso de inteligência artificial, casos como este tendem a se repetir, criando insegurança jurídica e abrindo espaço para novas interpretações.
Dica de prevenção:
Empresas e profissionais devem estar atentos às menções feitas por ferramentas de IA e buscar monitoramento ativo de reputação digital. Ao identificar erros ou distorções, é essencial agir rapidamente, documentar os danos e buscar orientação jurídica especializada.
A condenação do Google serve como alerta para a importância da responsabilidade digital. Em um cenário onde algoritmos tomam decisões e geram conteúdo, é fundamental garantir segurança, ética e transparência.
Se sua empresa quer evitar riscos com dados, imagem e conformidade digital, conheça as soluções da LC SEC em segurança da informação. Proteja sua reputação com quem entende do assunto.
Compartilhe nas redes sociais:
