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Claude 4: mais inteligente, mas com limitações importantes

A Anthropic, empresa rival da OpenAI, lançou recentemente o Claude 4, uma atualização do seu modelo de inteligência artificial generativa. Segundo os testes divulgados, o Claude 4 apresenta melhorias expressivas em benchmarks de raciocínio, linguagem e programação — chegando a rivalizar com ferramentas como ChatGPT-4 e Gemini 1.5. Mas um ponto importante chamou a atenção: o limite real de contexto ainda não atingiu os esperados 200 mil tokens na prática.

O que isso significa, na prática?
Modelos como o Claude são treinados para entender e responder com base em longos textos. A promessa era que ele conseguiria analisar grandes volumes de dados (como contratos ou logs de segurança) de forma integrada. Porém, testes mostraram que, embora o Claude 4 teoricamente aceite 200 mil tokens (algo como 500 páginas de texto), seu desempenho ideal ainda ocorre em contextos muito menores.

Para quem trabalha com segurança da informação, isso traz dois aprendizados importantes:

  1. Não confie 100% na capacidade “ilimitada” das IAs. Mesmo os modelos mais avançados ainda têm limites práticos que afetam análises profundas de documentos longos.

  2. Privacidade e controle continuam essenciais. O envio de arquivos extensos e sensíveis a modelos de IA exige precauções técnicas e jurídicas. Isso vale para Claude, ChatGPT, Gemini ou qualquer outro.

Na LCSEC, acompanhamos de perto a evolução dessas ferramentas. Embora promissoras, elas ainda precisam ser usadas com critério em ambientes corporativos, principalmente quando lidam com dados confidenciais ou regulados (como os protegidos pela LGPD ou ISO 27001).

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