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SpaceX bloqueia 2.500 antenas Starlink usadas por criminosos: entenda o caso

Escrito por Luiz Claudio | 31/10/2025 08:29:59

A SpaceX anunciou o bloqueio de mais de 2.500 antenas do serviço Starlink que estavam sendo utilizadas por grupos criminosos em diferentes partes do mundo. Segundo informações do BoletimSec, os equipamentos foram identificados em operações de fraude, mineração ilegal e ciberataques, aproveitando a conectividade global do sistema de internet via satélite. A ação faz parte dos esforços da empresa para coibir o uso indevido de sua infraestrutura em atividades ilícitas.

As antenas estavam sendo empregadas por grupos que buscavam driblar bloqueios de rede, esconder rastros de conexão e manter operações cibernéticas em áreas remotas. De acordo com fontes próximas à investigação, parte desses dispositivos foi rastreada por meio de padrões anômalos de tráfego e assinaturas digitais de uso suspeito. A SpaceX confirmou que o bloqueio foi feito de forma remota e permanente, reforçando sua política de tolerância zero com o cibercrime.

O caso acende um alerta sobre como a conectividade via satélite, embora essencial em regiões isoladas, também pode ser explorada por criminosos digitais. Para empresas, o episódio reforça a importância de monitorar fluxos de rede e implementar mecanismos de autenticação e detecção de uso irregular, especialmente em ambientes distribuídos ou de difícil supervisão.

Dica de prevenção: mantenha visibilidade completa sobre todos os dispositivos conectados à rede corporativa, inclusive os que operam via VPN ou satélite. Adote soluções de Threat Intelligence e monitoramento contínuo para identificar comportamentos anômalos e mitigar tentativas de evasão de controles de segurança.

A operação da SpaceX mostra que a colaboração entre empresas de tecnologia e equipes de segurança é fundamental para combater o cibercrime global. Para fortalecer a defesa da sua organização contra ameaças avançadas, conheça os serviços de Threat Intelligence com IA, Auditoria Interna e Pentest da LC SEC em lcsec.io.