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Seguro cibernético não substitui segurança digital, alerta FERMA

Segundo a FERMA (Federação Europeia de Gestores de Risco), as empresas que enxergam o seguro cibernético como única linha de defesa contra ataques digitais estão cometendo um erro estratégico. Em entrevista publicada pelo Reinsurance News, a entidade afirma que a apólice deve ser um complemento a uma estrutura sólida de segurança da informação, e não um substituto das práticas de proteção e prevenção.

O relatório da FERMA aponta que, embora o mercado de seguros cibernéticos tenha crescido rapidamente, muitas empresas contratam cobertura sem atender aos requisitos mínimos de segurança exigidos pelas seguradoras. Isso aumenta o risco de negação de sinistros e, principalmente, deixa brechas abertas para invasões, vazamentos e interrupções operacionais. A entidade recomenda que o seguro seja acompanhado de políticas claras de gestão de risco, auditorias internas e monitoramento contínuo.

Outro ponto destacado é que as seguradoras estão se tornando mais rigorosas: apólices atuais exigem comprovação de medidas preventivas como pentests, backups seguros, planos de resposta a incidentes e autenticação multifator. Ou seja, a empresa precisa demonstrar maturidade em cibersegurança antes mesmo de garantir cobertura financeira.

Dica de prevenção: adote uma abordagem integrada que combine prevenção, detecção e mitigação. Revise periodicamente suas políticas de segurança e mantenha documentação atualizada para garantir elegibilidade e eficiência no uso do seguro cibernético.

O seguro é um recurso importante, mas não substitui uma boa estratégia de proteção digital. A LC SEC ajuda empresas a estruturar programas robustos de segurança com Pentest, Threat Intelligence com IA, Auditoria Interna, Conscientização e Plano Diretor de Segurança. Conheça mais em lcsec.io.

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