O governo australiano, por meio da Cyber.gov.au, publicou novas diretrizes para o desenvolvimento seguro de inteligência artificial (IA) e machine learning (ML), reforçando a importância da segurança desde a concepção (secure by design). O documento orienta empresas e órgãos públicos a incorporarem práticas de cibersegurança em todas as fases do ciclo de vida dos sistemas de IA — desde a coleta de dados até a implantação e manutenção dos modelos.
Segundo o guia, muitas organizações ainda tratam a segurança como uma etapa final do processo de desenvolvimento, o que aumenta o risco de exploração de vulnerabilidades, manipulação de dados de treinamento e ataques que distorcem os resultados dos algoritmos (chamados de ataques adversariais). Esses riscos podem comprometer decisões automatizadas, gerar vieses e até permitir que agentes maliciosos obtenham controle parcial sobre modelos de IA implantados em ambientes críticos.
O material do governo australiano recomenda uma série de práticas essenciais, como o controle rigoroso de dados de entrada, validação contínua de modelos, auditorias de segurança, além da aplicação de testes de penetração específicos para IA. Outro ponto de destaque é a necessidade de transparência e rastreabilidade, garantindo que cada etapa do ciclo de vida da IA possa ser verificada e auditada em caso de incidentes.
Dica de prevenção: ao adotar soluções de IA, as empresas devem integrar especialistas de segurança e governança desde o início dos projetos. Implementar frameworks de segurança por design, realizar pentests em modelos de IA e aplicar auditorias de dados ajudam a prevenir manipulações e uso indevido de informações.
Com o uso crescente da IA em processos corporativos, garantir sua segurança tornou-se indispensável. A LC SEC apoia empresas com soluções em Penteste, Threat Intelligence com IA, Auditoria Interna, Conscientização, Plano Diretor de Segurança e SGSI, ajudando a criar ambientes de inovação seguros e confiáveis. Saiba mais em lcsec.io.