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Privacidade virou artigo de luxo? Estudo mostra como consumidores veem seus dados

Um estudo recente da UBC Sauder School of Business (Canadá) revelou algo que todos os profissionais de segurança da informação precisam entender: muitas pessoas estão aceitando abrir mão da privacidade em troca de benefícios financeiros, e isso está tornando a proteção de dados algo que só parte da população consegue priorizar.

A pesquisa, liderada pela professora Joy Wu, mostrou que consumidores com maior poder aquisitivo tendem a rejeitar práticas invasivas — como rastreamento de localização ou coleta excessiva de dados. Já pessoas com menor renda são mais propensas a aceitar esses riscos em troca de cupons, descontos ou acesso a serviços “gratuitos”.

O que isso tem a ver com sua empresa?

Esse comportamento influencia diretamente como os dados são coletados, usados e protegidos:

  1. Consentimento não é sinônimo de segurança. Mesmo quando o usuário “aceita” compartilhar dados, ele pode não estar totalmente consciente das implicações — o que torna ainda mais importante uma abordagem ética e transparente no uso das informações.

  2. Privacidade precisa ser acessível para todos. Empresas devem criar políticas de proteção de dados que sejam compreensíveis e respeitem todos os perfis de usuários, não apenas os mais conscientes ou exigentes.

  3. A reputação da empresa está em jogo. O uso indevido ou injusto de dados pode gerar não só multas (como as previstas na LGPD), mas também perda de confiança — um ativo difícil de recuperar.

Na LCSEC, ajudamos empresas a alinhar seus processos à ética digital, oferecendo proteção de dados como um direito — e não como um privilégio.

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