Um estudo recente da UBC Sauder School of Business (Canadá) revelou algo que todos os profissionais de segurança da informação precisam entender: muitas pessoas estão aceitando abrir mão da privacidade em troca de benefícios financeiros, e isso está tornando a proteção de dados algo que só parte da população consegue priorizar.
A pesquisa, liderada pela professora Joy Wu, mostrou que consumidores com maior poder aquisitivo tendem a rejeitar práticas invasivas — como rastreamento de localização ou coleta excessiva de dados. Já pessoas com menor renda são mais propensas a aceitar esses riscos em troca de cupons, descontos ou acesso a serviços “gratuitos”.
O que isso tem a ver com sua empresa?
Esse comportamento influencia diretamente como os dados são coletados, usados e protegidos:
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Consentimento não é sinônimo de segurança. Mesmo quando o usuário “aceita” compartilhar dados, ele pode não estar totalmente consciente das implicações — o que torna ainda mais importante uma abordagem ética e transparente no uso das informações.
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Privacidade precisa ser acessível para todos. Empresas devem criar políticas de proteção de dados que sejam compreensíveis e respeitem todos os perfis de usuários, não apenas os mais conscientes ou exigentes.
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A reputação da empresa está em jogo. O uso indevido ou injusto de dados pode gerar não só multas (como as previstas na LGPD), mas também perda de confiança — um ativo difícil de recuperar.
Na LCSEC, ajudamos empresas a alinhar seus processos à ética digital, oferecendo proteção de dados como um direito — e não como um privilégio.