Fazer compras online se tornou parte da rotina de milhões de pessoas. No entanto, poucos consumidores sabem que, ao adquirir um produto em um e-commerce, seus dados pessoais podem ser compartilhados com dezenas de empresas terceiras — muitas vezes sem consentimento claro.
Segundo um levantamento recente, a maioria das plataformas de varejo digital coleta informações detalhadas de seus usuários, como endereço, e-mail, comportamento de navegação e até dados sensíveis, como preferências de pagamento. O problema é que essas informações são frequentemente enviadas para anunciantes, plataformas de análise e redes de rastreamento, aumentando o risco de vazamentos e uso indevido.
Além disso, os termos de privacidade de muitos sites são longos, complexos e pouco transparentes. Isso dificulta a compreensão por parte do consumidor sobre o que está sendo feito com seus dados. A situação se agrava quando essas informações são cruzadas com outras bases — criando perfis comportamentais amplos e potencialmente invasivos.
Esse cenário reforça a importância de legislações como a LGPD no Brasil, que obriga as empresas a tratar os dados com responsabilidade e transparência. No entanto, na prática, ainda há um longo caminho para garantir que a privacidade digital do consumidor seja realmente respeitada.
Dica de Prevenção
Para reduzir os riscos, opte por sites confiáveis, leia (pelo menos) os pontos principais da política de privacidade e evite fornecer dados desnecessários. Ferramentas como navegadores com bloqueio de rastreadores e cartões virtuais também ajudam a aumentar sua proteção ao comprar online.
Privacidade deve ser prioridade — tanto para consumidores quanto para empresas. A LC SEC ajuda sua organização a estar em conformidade com a LGPD e proteger dados sensíveis com responsabilidade. Saiba mais em lcsec.io