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Privacidade em blockchain começa com código aberto: entenda por quê

A confiança em sistemas digitais sempre foi associada a instituições centralizadas, como bancos e órgãos reguladores. No entanto, com o avanço das blockchains e aplicações descentralizadas (dApps), surge um novo modelo de confiança baseado no código — e, para que isso funcione, o código precisa ser aberto.

No universo blockchain, o código aberto não é uma opção, mas uma exigência. Ele permite que qualquer pessoa audite contratos inteligentes, verifique regras de protocolo e identifique vulnerabilidades. Ferramentas amplamente confiáveis, como Linux, OpenSSL e o próprio Bitcoin, são exemplos de como o código aberto fortalece a segurança ao longo do tempo.

Embora transparência e privacidade pareçam conceitos opostos, é justamente o código aberto que viabiliza a confidencialidade. Tecnologias como provas de conhecimento zero (ZKPs), criptografia homomórfica (FHE) e computação multipartidária segura (MPC) são desenvolvidas de forma aberta, permitindo transações privadas sem comprometer a auditabilidade.

No início das blockchains, a transparência total era necessária por limitações técnicas. Hoje, porém, ninguém deseja que informações sensíveis, como salários ou histórico financeiro, fiquem expostas em registros públicos. A solução está em equilibrar privacidade e verificabilidade, e isso só é possível com protocolos abertos e auditáveis.

Para empresas que lidam com dados sensíveis, como instituições financeiras e de saúde, adotar soluções baseadas em código aberto é essencial para garantir segurança e conformidade.

A LC SEC oferece serviços especializados para fortalecer a segurança digital de empresas de médio porte, com foco em setores regulados. Com pentests, treinamentos e adequação à LGPD e ISO 27001, ajudamos sua organização a se antecipar aos riscos e proteger seus ativos digitais.

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