Com o aumento da nossa presença digital, surge uma pergunta cada vez mais importante: o que acontece com nossas contas e dados online depois que morremos? Segundo especialistas em segurança digital, milhões de perfis em redes sociais, e-mails e serviços financeiros permanecem ativos após o falecimento de seus donos, tornando-se alvos de roubos de identidade e golpes cibernéticos.
Plataformas como Google, Apple, Meta e Microsoft oferecem ferramentas para gerenciar o destino de contas inativas — como a exclusão automática ou a transferência de acesso para contatos de confiança. No entanto, muitas pessoas desconhecem essas opções ou nunca configuram políticas de legado digital, deixando dados pessoais, fotos e até informações financeiras vulneráveis a acessos indevidos.
Cibercriminosos exploram essas contas abandonadas para enviar golpes, cometer fraudes e até clonar perfis. Além disso, empresas que armazenam dados de clientes falecidos também enfrentam riscos legais e de conformidade, especialmente sob normas como a LGPD, que protege dados pessoais mesmo após o óbito.
Especialistas recomendam que cada pessoa trate sua identidade digital como um bem patrimonial, definindo como e por quem suas contas devem ser acessadas em caso de morte. Essa medida não apenas evita fraudes, mas também protege familiares e herdeiros de exposições indevidas.
Dica de prevenção:
Revise as configurações de conta inativa ou legado digital em todas as plataformas que utiliza. Use gerenciadores de senhas com acesso seguro para contatos de confiança e mantenha políticas claras sobre o tratamento de dados pessoais. Empresas devem incluir esse tema em suas políticas internas de segurança e conformidade.
A proteção dos seus dados não termina com a vida — ela é parte de uma estratégia contínua de segurança. Para fortalecer a privacidade e a governança digital da sua organização, conheça as soluções da LC SEC em lcsec.io — especialistas em Pentest, Threat Intelligence com IA, Auditoria Interna, Conscientização e SGSI.