A Mozilla anunciou uma nova política de privacidade que obrigará todos os desenvolvedores de extensões do Firefox a revelar claramente se coletam, armazenam ou compartilham dados dos usuários. A regra, que passa a valer em janeiro de 2026, busca aumentar a confiança na loja oficial do navegador e reduzir os riscos de rastreamento e vazamento de informações.
Segundo a empresa, muitos complementos disponíveis hoje pedem permissões amplas sem informar de forma adequada como os dados são utilizados. Com as novas diretrizes, cada extensão precisará exibir uma seção de “coleta de dados” na página de instalação, detalhando que tipo de informação é capturada, por que é usada e se é compartilhada com terceiros.
Essa mudança ocorre após uma série de incidentes envolvendo extensões maliciosas que roubavam cookies, tokens de sessão e até credenciais armazenadas no navegador. A nova política da Mozilla reforça a tendência de transparência e compliance digital, aproximando o Firefox de práticas já adotadas por plataformas como Google Chrome e Apple Safari.
Dica de prevenção: antes de instalar qualquer extensão, verifique a reputação do desenvolvedor e leia atentamente as permissões solicitadas. Empresas devem incluir o uso de navegadores e extensões em suas políticas de segurança da informação, além de realizar auditorias periódicas nos dispositivos corporativos.
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