A Microsoft está enfrentando um novo processo judicial nos Estados Unidos após ser acusada de induzir milhões de usuários a assinarem o Copilot M365, sua versão do pacote Microsoft 365 com recursos de inteligência artificial. Segundo o Bleeping Computer, a ação alega que a empresa teria aplicado práticas enganosas de design — conhecidas como dark patterns — para levar usuários a aceitar upgrades automáticos e cobranças não autorizadas.
O Copilot M365 integra IA generativa em ferramentas como Word, Excel e Outlook, prometendo produtividade aumentada. No entanto, a denúncia afirma que muitos consumidores foram levados a ativar o recurso sem compreender claramente as condições de assinatura ou os custos envolvidos. Essa falta de transparência levanta questões não apenas de direito do consumidor, mas também de segurança e governança digital, especialmente em ambientes corporativos.
Especialistas alertam que práticas desse tipo podem comprometer a confiança de usuários em serviços baseados em IA. Além disso, empresas que integram ferramentas com aprendizado de máquina precisam estar atentas ao uso e armazenamento de dados, garantindo conformidade com leis como a LGPD no Brasil e o GDPR na Europa. O caso reforça a importância da auditoria contínua e da gestão de riscos associados a soluções automatizadas.
Dica de prevenção: antes de adotar novas soluções de inteligência artificial em sua empresa, avalie as políticas de privacidade, os termos de uso e as permissões solicitadas. Mantenha um controle rigoroso sobre integrações e atualizações automáticas que possam impactar a segurança ou gerar custos inesperados.
A transparência digital é fundamental para garantir confiança e conformidade em um cenário cada vez mais automatizado. Para proteger sua empresa e adotar IA de forma segura e responsável, conheça os serviços de Auditoria Interna, Plano Diretor de Segurança e SGSI da LC SEC em lcsec.io.
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