Uma nova pesquisa divulgada pelo Cybersecurity Dive mostra que a maioria dos líderes de TI e segurança acredita que o uso da inteligência artificial (IA) por cibercriminosos representa uma das maiores ameaças emergentes para 2025. O levantamento indica que mais de 80% dos executivos entrevistados enxergam a IA generativa como um catalisador de ataques mais sofisticados e automatizados, capazes de driblar sistemas de defesa tradicionais.
Entre as principais preocupações estão o aumento de campanhas de phishing personalizadas, o uso de deepfakes para engenharia social e a criação de malwares autogerados. Esses ataques se tornam mais difíceis de detectar porque utilizam aprendizado de máquina para adaptar seus comportamentos e escapar das barreiras de segurança. Ao mesmo tempo, as equipes de defesa enfrentam o desafio de acompanhar essa evolução com recursos e ferramentas adequadas.
Apesar do cenário desafiador, o estudo também aponta que a IA pode — e deve — ser usada a favor da segurança digital. Soluções baseadas em aprendizado de máquina permitem identificar padrões anômalos, acelerar respostas a incidentes e reduzir o tempo de exposição a riscos. O segredo está em equilibrar o uso ético e estratégico da tecnologia com processos humanos de validação e análise.
Dica de prevenção: invista em soluções de segurança com IA integrada para detecção comportamental e resposta automática. Combine tecnologia com pentests, conscientização e auditorias internas para fortalecer a resiliência digital.
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