A Reuters revelou que criminosos brasileiros estão lucrando milhões com golpes baseados em deepfakes da modelo Gisele Bündchen, usados em anúncios enganosos nas redes sociais. Os vídeos falsos, gerados por inteligência artificial, mostram a celebridade supostamente promovendo investimentos e plataformas financeiras inexistentes. As publicações, divulgadas no Instagram e em outras plataformas, redirecionam as vítimas para sites fraudulentos que roubam dados pessoais e bancários.
As autoridades brasileiras e especialistas em cibersegurança alertam que o caso demonstra o crescimento do uso de IA em golpes de engenharia social, que exploram a imagem de figuras públicas para gerar credibilidade e enganar usuários. Mesmo pessoas experientes acabam caindo nas fraudes, já que as falsificações são altamente realistas — com voz, aparência e gestos idênticos aos das personalidades retratadas.
A Meta, controladora do Instagram, afirmou estar removendo os anúncios falsos e aprimorando seus sistemas de detecção de deepfakes, mas reconhece que o ritmo de criação dessas fraudes supera a capacidade de moderação automatizada. O caso reforça a urgência de políticas mais rígidas de identificação de conteúdo gerado por IA e campanhas de conscientização digital.
Dica de prevenção
Desconfie de anúncios que prometem lucros rápidos ou envolvem celebridades. Antes de clicar, verifique a autenticidade das páginas e perfis oficiais, e evite inserir dados pessoais em sites desconhecidos. Empresas e influenciadores devem monitorar o uso indevido de suas marcas e imagens, e contar com suporte especializado em Threat Intelligence e auditorias de reputação digital.
A LC SEC ajuda organizações e figuras públicas a se protegerem contra golpes digitais, deepfakes e fraudes com IA, oferecendo monitoramento inteligente, auditoria e conscientização em segurança. Saiba mais em lcsec.io.