Um recente estudo global revelou um preocupante “gap de percepção em cibersegurança”: enquanto 80% dos executivos afirmam que suas empresas estão preparadas para lidar com ataques, menos da metade realmente possui controles e processos eficazes. Essa falsa sensação de segurança vem deixando muitas organizações expostas a ameaças cada vez mais complexas e automatizadas.
A pesquisa, publicada em outubro de 2025, indica que a confiança excessiva é um dos maiores inimigos da segurança corporativa. Em muitos casos, líderes acreditam que o investimento em ferramentas tecnológicas é suficiente para garantir proteção, mas ignoram fatores cruciais como treinamento do time, testes de intrusão periódicos e planos de resposta a incidentes. O resultado é uma lacuna perigosa entre o que as empresas acham que fazem e o que realmente é feito na prática.
Outro ponto de destaque é o papel do fator humano: mais de 60% dos incidentes reportados em 2025 tiveram origem em erro humano, segundo o levantamento. Sem conscientização e cultura de segurança, mesmo as melhores soluções técnicas podem falhar. Essa discrepância entre percepção e realidade afeta diretamente a capacidade das empresas de reagirem a ataques e evitarem prejuízos financeiros e reputacionais.
Dica de prevenção: realize avaliações constantes da maturidade em segurança. Invista em pentests realistas, treinamentos de conscientização e revisões de políticas internas para garantir que sua defesa não dependa apenas da confiança — mas de evidências práticas e monitoramento contínuo.
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