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Ataques superam patches: entenda por que 2026 exige reação rápida

Escrito por Luiz Claudio | 19/11/2025 19:30:00

Relatórios recentes mostram que o cenário de cibersegurança está mudando em velocidade inédita. Em 2025, mais da metade das vulnerabilidades divulgadas teve código de exploração circulando em até 48 horas. Isso significa que, assim que um novo CVE é publicado, começa uma corrida global entre atacantes e defensores. A diferença é que, enquanto os invasores operam com automação e IA, empresas ainda dependem de processos manuais e ciclos de patches lentos, o que cria uma janela crítica de exposição.

Grupos de ataque já trabalham em “velocidade de máquina”. Scripts automatizados analisam bancos de vulnerabilidades assim que são atualizados, avaliam o potencial de exploração e lançam ataques rapidamente. Muitos alvos já estão mapeados antecipadamente, o que torna o processo ainda mais eficiente. Em contraste, equipes de TI precisam revisar alertas, priorizar riscos e aguardar janelas de manutenção — tempo suficiente para que um invasor explore uma falha crítica.

Outro fator que amplia o problema é que atacantes não precisam ser precisos. Eles podem falhar milhares de vezes até obter comprometimentos suficientes para compensar o esforço. Já os defensores não podem correr riscos, pois uma atualização com impacto operacional pode gerar interrupções e danos à reputação. Esse desequilíbrio faz com que a vantagem permaneça do lado dos atacantes.

Para lidar com esse cenário, especialistas defendem que empresas adotem uma postura de “resiliência em velocidade de máquina”. Isso envolve automatizar correções críticas, padronizar configurações, reduzir etapas de aprovação e eliminar gargalos de processos internos. Quando bem implementada, a automação reduz janela de exposição, diminui fadiga da equipe e permite recuperações rápidas em caso de erros, com rollback controlado.

Organizações mais avançadas já utilizam plataformas de orquestração e remediação automatizada, capazes de identificar vulnerabilidades, aplicar patches e validar correções em larga escala. Esse modelo transforma a segurança em um ciclo contínuo, governado por políticas e executado por sistemas inteligentes.

Dica de prevenção
Empresas devem revisar seus fluxos de patch management, adotar automação sempre que possível e realizar pentests e auditorias internas para identificar pontos de atraso. Reduzir dependência de processos manuais é essencial para minimizar riscos em janelas de exposição curtas.

Conclusão
Com ataques cada vez mais rápidos e automatizados, a resposta das empresas precisa evoluir para acompanhar essa velocidade. Para fortalecer sua estratégia com pentests, threat intelligence com IA, auditoria interna e políticas robustas de segurança, conheça a LC SEC em lcsec.io.