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Apple é investigada por gravações da Siri: entenda o caso

A Apple está sendo investigada na França por possíveis violações de privacidade envolvendo a assistente virtual Siri. Segundo o TecMundo, a CNIL (Comissão Nacional de Informática e Liberdades) apura denúncias de que a assistente teria gravado e armazenado conversas de usuários sem autorização, contrariando os princípios de transparência e consentimento previstos pela legislação europeia de proteção de dados (GDPR).

As suspeitas surgiram após ex-funcionários relatarem que fragmentos de áudios eram analisados por terceiros para “melhorar a precisão do sistema”. O problema, segundo especialistas, é que esses trechos podiam conter informações pessoais e até conversas privadas, captadas acidentalmente por ativações não intencionais da Siri. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a Apple poderá enfrentar multas milionárias e novas restrições de operação na União Europeia.

Esse caso reacende o debate sobre privacidade em assistentes virtuais e dispositivos com escuta ativa. Embora tecnologias baseadas em voz ofereçam conveniência, elas também representam riscos significativos quando a coleta e o armazenamento de dados não são transparentes. O incidente reforça a importância de políticas de governança de dados claras, revisões de privacidade e auditorias regulares em sistemas de IA.

Dica de prevenção: revise as permissões de voz e privacidade nos dispositivos inteligentes. Desative o armazenamento automático de áudios e restrinja o uso de assistentes virtuais em ambientes corporativos sensíveis.

A proteção da privacidade vai além da conformidade: trata-se de garantir confiança entre empresas e usuários. A LC SEC apoia organizações na construção de políticas de segurança e conformidade por meio de Auditoria Interna, Pentest, Threat Intelligence com IA, Conscientização e Plano Diretor de Segurança. Saiba mais em lcsec.io.

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