Na madrugada desta terça-feira, 14 de outubro de 2025, diversas regiões do Brasil foram afetadas por um apagão em larga escala que deixou cidades inteiras sem energia elétrica por até uma hora. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Pará registraram interrupções simultâneas no fornecimento, provocando impactos em hospitais, transportes e estabelecimentos comerciais.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Aneel ainda investigam as causas, mas especialistas descrevem o evento como uma “perturbação no sistema elétrico nacional”. Em termos técnicos, isso significa que uma falha em um ponto da rede de transmissão se propagou em cascata, forçando desligamentos automáticos para evitar danos mais graves à infraestrutura.
Apesar de não haver confirmação oficial de incidente cibernético, o padrão do apagão — com falha simultânea e rápida recuperação — reacendeu debates sobre a vulnerabilidade das infraestruturas críticas. Nos últimos anos, sistemas elétricos de vários países sofreram ataques cibernéticos que exploraram falhas de automação e controle industrial (SCADA), demonstrando como interrupções elétricas podem ser usadas como armas digitais com grande impacto econômico e social.
No caso brasileiro, a crescente digitalização do setor energético, combinada à falta de investimentos em segurança cibernética operacional, amplia o risco de incidentes que vão além de falhas técnicas. Um ataque direcionado a sistemas de supervisão e controle poderia gerar efeitos semelhantes aos observados no apagão desta semana.
Dica de prevenção: empresas que operam infraestruturas críticas — como energia, telecomunicações e saneamento — devem investir em segurança OT (Operational Technology), segmentação de rede e monitoramento contínuo com Threat Intelligence. Testes de intrusão e planos de resposta a incidentes são essenciais para evitar impactos em cadeia.
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