Voltar ao início do blog

Uso de IA em empresas: como aplicar limites e proteger dados sensíveis

O avanço da inteligência artificial (IA) vem transformando a forma como empresas operam, tomam decisões e atendem seus clientes. Porém, o uso indiscriminado dessa tecnologia pode expor organizações a riscos de vazamentos de informações, violações de privacidade e até multas por descumprimento de regulamentações.

Um exemplo recente é a The Motley Fool, empresa de consultoria de investimentos que adotou diretrizes rigorosas para uso de IA por seus funcionários. Segundo Paolo Del Mundo, líder de segurança da informação da companhia, foi necessário criar regras claras para evitar que informações internas fossem usadas sem controle em ferramentas de IA generativas, como chatbots e assistentes virtuais.

Entre as principais medidas, destaca-se a restrição de quais dados podem ser inseridos em sistemas de IA, a conscientização dos colaboradores sobre os riscos e o monitoramento de atividades que envolvam automação. Essa abordagem mostra que, mesmo com os benefícios da IA, é essencial equilibrar inovação com segurança.

No Brasil, muitas empresas ainda usam IA de forma experimental, sem políticas claras para gerenciar seu uso. Isso abre brechas para exposição de dados sensíveis, uso indevido de informações de clientes e problemas de conformidade com leis como a LGPD.

Dica de prevenção:
Crie uma política interna para uso de IA, defina quais informações são permitidas, treine sua equipe para reconhecer riscos e implemente ferramentas de monitoramento para detectar usos indevidos. Assim, é possível aproveitar a IA sem comprometer a segurança.

Conclusão:
A inteligência artificial pode gerar grandes vantagens competitivas, mas exige controles bem definidos para não virar uma ameaça. Quer desenvolver uma política de segurança que inclua o uso responsável de IA? Fale com os especialistas da LC SEC em lcsec.io.

Compartilhe nas redes sociais: