O setor financeiro brasileiro enfrenta uma crescente exposição cibernética — mais preocupante do que muitos imaginam. Mesmo com certificações e conformidade em dia, a complexidade nas conexões com terceiros e a adoção de nuvem aumentam os riscos de vazamentos e incidentes — conforme alerta o Boletim SEC hoje.
A notícia destaca que bancos e fintechs operam em ambientes integrados a diversos fornecedores, serviços em nuvem e sistemas legacy. Em tais ecossistemas, uma falha em um ponto aparentemente “inofensivo” pode propagar um ataque, mesmo que os relatórios de conformidade estejam corretos.
Esses ambientes conectados favorecem movimentos laterais de invasores: uma brecha num fornecedor pode abrir a porta à rede corporativa. Mesmo dados considerados “seguro” podem servir de trampolim para ações mais profundas.
Outra questão levantada é o excesso de confiança em certificados e selos de segurança. A conformidade aponta para boas práticas, mas não garante proteção efetiva em todos os cenários.
Dica de prevenção
Inventarie e classifique integrações externas — mapeie fornecedores, APIs, conexões com nuvem e plataformas de terceiros.
Faça avaliações de risco específicas — use frameworks para quantificar financeiramente o impacto de uma falha, alinhando recursos de segurança a riscos reais.
Implemente monitoramento contínuo e segmentação de rede — detecte padrões suspeitos, restrinja acessos laterais e atue rapidamente.
Reavalie a conformidade como ponto de partida — vá além dos selos; teste, simule e valide cenários de ataque.
Os bancos e fintechs estão mais vulneráveis do que imaginam, não apenas por influência regulatória, mas por sua complexa arquitetura de TI. Para evitar incidentes na próxima conexão externa, é essencial combinar controle técnico, visão estratégica e monitoramento ativo.
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