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Reconhecimento facial em SP falha na redução de crimes: entenda os riscos

Escrito por LC Security | 31/07/2025 12:10:22

Um estudo recente apontou que o uso de câmeras com reconhecimento facial em São Paulo não trouxe resultados significativos na redução da criminalidade. O sistema, que já identificou mais de mil pessoas suspeitas, vem sendo criticado por sua baixa eficácia prática e por levantar sérias preocupações sobre privacidade e uso indevido de dados pessoais.

De acordo com a análise, os locais que adotaram a tecnologia não apresentaram queda nos índices de crimes, o que sugere que a presença das câmeras, por si só, não é suficiente para prevenir ações criminosas. Além disso, diversos especialistas destacam os riscos de erros de identificação — especialmente em populações negras e periféricas — o que pode resultar em abordagens injustas e violações de direitos civis.

Outro ponto de alerta é a ausência de transparência e de políticas claras sobre armazenamento, uso e compartilhamento dos dados capturados. Em um contexto onde a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está em vigor, esse tipo de uso massivo de tecnologia de vigilância exige cuidado redobrado e governança adequada.

O estudo também ressalta que o investimento em reconhecimento facial pode não ser o mais eficiente quando comparado a outras estratégias de segurança pública, como policiamento de proximidade, inteligência territorial e ações de prevenção social.

Dica de Prevenção:
Empresas e órgãos públicos que utilizam reconhecimento facial devem garantir a transparência no uso da tecnologia, aplicar critérios éticos, realizar testes contínuos de acurácia e estar em conformidade com a LGPD.

Tecnologia sem controle pode gerar mais riscos do que proteção. A LC SEC oferece consultoria especializada em proteção de dados, auditoria de sistemas e conformidade regulatória para evitar abusos e falhas de segurança. Conheça nossos serviços em lcsec.io