Em 22 de julho de 2025, a Polícia Civil do RS e a DPRCC/Derc realizaram a prisão de um hacker na Paraíba, acusado de coordenar e transmitir ao vivo um ataque de DDoS contra o site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) em março — indisponibilizando serviços de consultas por horas
O ataque, ocorrido em 26 de março, visou tanto o site institucional quanto o sistema de processo eletrônico (EPROC), por meio de uma botnet com mais de 2.000 dispositivos distribuídos internacionalmente. Durante a transmissão na deep web, o hacker identificado como “Federal” incentivava participantes: “Derrubem e mostrem seu poder, pago no Pix”, e pagou em tempo real para quem ajudasse
A estratégia de chamar público abriu uma nova vertente em ataques colaborativos, com recrutamento online e incentivo financeiro. As autoridades também encontraram indícios de que hackers pretendiam repetir o ataque contra o site do STF. Na operação “Negazione”, foram cumpridos mandados de busca, prisão preventiva e apreensão de equipamentos usados no crime
O suspeito já era investigado por fraudes eletrônicas, estelionato e comercialização de informações. A análise dos dispositivos deve ajudar a identificar possíveis cúmplices e conexões em outros crimes digitais
Dica de prevenção
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Monitore anomalias no tráfego com ferramentas de detecção de DDoS;
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Ative proteção de borda ou mitigadores (CDN e WAF com DDoS defense);
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Prepare planos de resposta a incidentes e execute simulações periódicas;
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Colabore com operadoras e órgãos públicos de combate a crimes cibernéticos;
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Restrinja informações sobre infraestrutura em canais públicos.
A prisão revela uma tendência preocupante: hackers usando transmissões ao vivo para angariar força em ataques DDoS colaborativos. Organizações devem fortalecer defesas, implementar planos de resposta eficientes e manter operação segura com apoio de autoridades. Se você quer elevar a resiliência da sua infraestrutura digital e prevenir ataques coordenados, conheça os serviços da LC SEC. Acesse lcsec.io