Autoridades de segurança digital alertam para uma nova onda de golpes de phishing no Brasil, potencializada por ferramentas de inteligência artificial. Cibercriminosos têm usado IA generativa para criar e-mails, sites falsos e mensagens instantâneas com aparência extremamente convincente, imitando bancos, órgãos públicos e empresas conhecidas.
Diferente de campanhas tradicionais, essas fraudes se destacam pela personalização em massa: a IA analisa dados públicos e de redes sociais para adaptar o conteúdo a cada vítima, aumentando drasticamente as chances de sucesso. Os textos apresentam gramática impecável, layout profissional e até respostas automatizadas para interações, tornando a detecção mais difícil.
A investigação aponta que parte da infraestrutura usada no golpe está hospedada no exterior, dificultando a derrubada rápida dos domínios fraudulentos. Além disso, os criminosos aplicam técnicas de evasão para driblar filtros de segurança, como alteração constante de URLs e uso de certificados digitais falsos.
Os ataques têm como objetivo principal o roubo de credenciais bancárias e dados pessoais, que podem ser vendidos na dark web ou usados para fraudes financeiras. Estima-se que milhares de brasileiros já tenham sido impactados, com prejuízos significativos.
Dica de prevenção:
Desconfie de comunicações que solicitam dados sensíveis ou urgem ações imediatas. Verifique sempre o remetente e o endereço de sites antes de inserir informações. Empresas devem investir em filtros de e-mail avançados, autenticação multifator e programas de conscientização para seus colaboradores.
O uso de IA por criminosos demonstra que a tecnologia, quando mal empregada, amplia o alcance e a sofisticação das ameaças. É fundamental que pessoas e empresas adotem uma postura proativa de segurança. A LC SEC oferece treinamentos, testes de intrusão e criação de políticas para fortalecer a proteção contra golpes digitais. Saiba mais em lcsec.io