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Nova técnica fileless dribla antivírus e EDR: saiba como se proteger desses ataques

Pesquisadores de segurança identificaram uma técnica sofisticada de ataque fileless que consegue escapar de antivírus e até mesmo de soluções avançadas como EDR (Endpoint Detection and Response). Diferente dos malwares tradicionais, que dependem da instalação de arquivos maliciosos, essa abordagem utiliza processos legítimos do próprio sistema para executar comandos nocivos, tornando a detecção muito mais difícil.

Esses ataques fileless são especialmente perigosos porque não deixam rastros visíveis em disco. Em vez disso, aproveitam vulnerabilidades em ferramentas comuns, como PowerShell ou WMI, para se infiltrar e permanecer ativos na memória do dispositivo. Isso permite que os criminosos executem desde roubo de dados até movimentação lateral dentro de redes corporativas, sem levantar alertas imediatos.

O crescimento desse tipo de ameaça mostra a evolução do cibercrime em direção a métodos furtivos e persistentes. Para empresas que dependem de monitoramento tradicional, a detecção pode ocorrer apenas quando o impacto já é significativo, seja na forma de vazamento de informações, seja na paralisação de operações.

Dica de Prevenção
Para reduzir riscos, é essencial adotar soluções de segurança que combinem monitoramento comportamental, análise de tráfego e detecção baseada em anomalias. Além disso, realizar pentests regulares ajuda a identificar brechas exploráveis por ataques fileless. Treinar equipes para reconhecer sinais incomuns de atividade em sistemas também é fundamental para aumentar a resiliência.

A nova técnica fileless confirma que os cibercriminosos estão sempre um passo à frente das defesas tradicionais. Para proteger sua empresa contra ataques sofisticados e invisíveis, conheça os serviços da LC SEC em lcsec.io.

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