A Microsoft confirmou que a ferramenta WMIC (Windows Management Instrumentation Command-line) foi oficialmente removida na atualização do Windows 11 versão 25H2. O utilitário, usado há décadas por administradores de sistemas para gerenciamento e automação, já estava em processo de descontinuação desde 2021, quando a empresa recomendou a migração para alternativas mais modernas, como o PowerShell.
O WMIC era bastante utilizado para consultas e gerenciamento de informações de sistema, processos, discos e serviços em ambientes corporativos. Sua remoção definitiva tem como objetivo reduzir a superfície de ataque do Windows, já que a ferramenta também era explorada por cibercriminosos para movimentação lateral em redes comprometidas e execução de comandos de forma furtiva.
Com a mudança, a Microsoft orienta administradores a adotarem o PowerShell e o Windows Admin Center, que oferecem suporte contínuo, recursos avançados e maior segurança. Embora a transição possa gerar impacto para empresas que ainda dependem de scripts antigos baseados no WMIC, a atualização reflete uma tendência de modernização e reforço de mecanismos de defesa no sistema operacional.
Esse movimento também destaca um ponto importante: ferramentas antigas, mesmo úteis, podem se tornar vetores de ataque quando não evoluem junto com as ameaças digitais. A remoção do WMIC demonstra que práticas de segurança exigem não apenas atualizações constantes, mas também a revisão de processos e dependências tecnológicas.
Como medida preventiva, empresas devem revisar seus scripts e rotinas de administração, migrando para soluções suportadas e mais seguras. Além disso, a implementação de controles de acesso, autenticação multifator e monitoramento contínuo ajudam a reduzir riscos de exploração de ferramentas legítimas para fins maliciosos.
A decisão da Microsoft reforça que a segurança digital depende de evolução constante e adaptação. Se sua empresa precisa de apoio para modernizar processos e reduzir vulnerabilidades, conheça as soluções da LC SEC em lcsec.io.