A Microsoft anunciou a retirada do PowerShell 2.0 do Windows 11 Preview (Build 27891), lançado em 3 de julho de 2025 para o canal Canary. A decisão se dá diante de vulnerabilidades graves nesse ambiente legado, considerado um vetor de ataque devido à ausência de proteções modernas
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O PowerShell 2.0 foi lançado em 2009 com o Windows 7 e, embora depreciado desde 2017, permanecia como recurso opcional na versão atual do sistema
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Ele carece de recursos essenciais como script block logging, modo de linguagem restrita e integração com AMSI, tornando-se uma rota fácil para invasores executarem scripts maliciosos sem serem detectados
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A partir do build 27891, o PowerShell 2.0 foi completamente removido do Windows 11 Canary, sendo substituído pelas versões modernas 5.1 (embutida) e 7.x (Core), com planos de integração em atualizações comuns para todos os usuários
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Além disso, essa atualização corrige outros problemas, como falhas no recurso “Reset this PC”, travamentos no Explorer, barras de tarefas e bugs de renderização
Dica de prevenção
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Verifique dependências: identifique scripts antigos usando
powershell -version 2
e remodele-os para PowerShell 5.1 ou 7.x. -
Teste em ambiente controlado: antes de atualizar em larga escala, valide os scripts em sistemas de teste.
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Reforce políticas de segurança: implemente auditoria de scripts, ativando logging e restrição de linguagem nos novos ambientes.
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Planeje migração com cuidado: ambientes críticos com scripts legados podem usar máquinas virtuais isoladas até migração completa.
A remoção do PowerShell 2.0 marca um passo importante na segurança do Windows 11, eliminando um ponto vulnerável antigo e forçando a adoção de versões modernas. Empresas devem revisar e atualizar automações para evitar interrupções — garantindo proteção e conformidade.
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