O mercado brasileiro de cibersegurança está em estado crítico: embora ataques e vazamentos cresçam, o setor permanece estagnado, com investimentos ainda tímidos e recursos mal distribuídos.
De acordo com o BoletimSec e o Portal Tela, as empresas brasileiras ainda encaram a segurança digital como custo e não prioridade estratégica
CISOs frequentemente operam sem autonomia e recursos adequados, o que torna as defesas reativas e ineficazes, ativadas apenas após um ataque acontecer
A falta de punição por vazamentos encoraja negligência, tanto que muitas organizações só investem em segurança para atender auditorias, e mesmo assim com ferramentas internacionais caras e pouco compreendidas .Enquanto isso, startups brasileiras inovadoras enfrentam barreiras para crescer, devido à preferência por fornecedores estrangeiros e visão distorcida de investidores que enxergam o setor como promissor, mas ignoram seus desafios estruturais
Dica de prevenção
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Reconheça a cibersegurança como investimento estratégico, não despesa.
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Estruture e dê autonomia ao CISO, com recursos claros e metas alinhadas ao negócio.
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Crie políticas internas com penalidades claras para vazamentos e incidentes.
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Equilibre o uso de soluções internacionais com apoio a startups locais que entregam valor real.
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Estabeleça uma cultura de segurança: treine equipes, defina processos contínuos e mensure evolução.
O Brasil vive um momento crítico em cibersegurança: ataques crescentes, investimentos baixos, pouca punição e excesso de dependência de ferramentas importadas. Uma mudança cultural e estrutural é urgente para virar esse jogo.
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