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Novo malware Raton ameaça contas bancárias e WhatsApp: veja riscos e proteção

Pesquisadores de segurança identificaram um novo malware batizado de Raton, capaz de roubar credenciais bancárias e até assumir o controle de contas de WhatsApp. A ameaça vem se espalhando rapidamente e preocupa especialistas pela sua versatilidade em atacar tanto dispositivos pessoais quanto corporativos.

O Raton atua de forma sorrateira, infectando principalmente celulares Android por meio de aplicativos falsos ou links maliciosos. Uma vez instalado, ele consegue registrar teclas digitadas, capturar informações sensíveis e interceptar mensagens. No caso do WhatsApp, o malware pode sequestrar a conta para aplicar golpes de clonagem e enganar contatos da vítima. Já em relação a bancos, permite que criminosos realizem transações fraudulentas em nome do usuário.

De acordo com especialistas, a sofisticação do Raton está em sua capacidade de burlar mecanismos de segurança tradicionais. Ele se disfarça em aplicativos aparentemente inofensivos, dificultando a detecção e aumentando o risco de infecção em massa. O impacto é ainda mais preocupante porque atinge diretamente o elo de confiança entre usuários, serviços financeiros e aplicativos de mensagens.

Para reduzir a exposição, os usuários devem baixar aplicativos apenas de lojas oficiais, manter o sistema operacional atualizado e desconfiar de links recebidos por mensagens ou e-mails. No ambiente corporativo, medidas como treinamento em engenharia social, políticas de BYOD (bring your own device) e monitoramento contínuo são fundamentais para conter ameaças móveis.

O surgimento do Raton reforça que a linha entre ataques a pessoas físicas e empresas é cada vez mais tênue. Golpes que começam no celular de um colaborador podem rapidamente se transformar em brechas para invasões mais amplas.

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