Todos os dias, milhões de viajantes compartilham dados sensíveis com hotéis, restaurantes e serviços, aumentando o risco de vazamentos. A indústria hoteleira, apesar de lucrativa, é altamente visada por cibercriminosos.
Segundo o Help Net Security, o custo médio de uma violação na hotelaria saltou de US$ 3,62 milhões em 2023 para US$ 3,86 milhões em 2024, com mais de 95 000 vulnerabilidades identificadas nas redes do setor, incluindo quase 4 000 críticas e mais de 1 500 no catálogo da CISA.
A complexidade desses ambientes — que conectam hóspedes, funcionários, fornecedores e dispositivos como fechaduras inteligentes e terminais de pagamento — amplia os pontos de entrada para ataques . Incidentes como o da Omni Hotels e Resorts em 2024, que deixou reservas, pagamentos e acesso aos quartos comprometidos, demonstram o impacto prático dessas falhas .
Além disso, as redes hospitalidade contratam temporários com alta rotatividade, o que fragiliza controles, e sofrem com engenharia social: golpistas se passam por suporte ou clientes, explorando funcionários despreparados . A adoção de IA traz benefícios, mas também reforça a sofisticação de phishing, deepfakes e fraudes por voz .
Dica de prevenção
Realize avaliações de risco regulares e use frameworks como NIST CSF ou CISA.
Implemente controle de acesso e autenticação forte, como MFA e segmentação de redes.
Eduque funcionários continuamente sobre phishing e engenharia social.
Proteja sistemas de pagamento (POS) com criptografia, firewalls e conformidade PCI-DSS.
Monitore vulnerabilidades, mantenha sistemas atualizados e use ferramentas de detecção de intrusão.
Prepare um plano de resposta a incidentes com backups offline e comunicação ágil.
A hotelaria precisa equilibrar hospitalidade com cibersegurança, adotando processos robustos e cultura preventiva. A LC SEC apoia empresas do setor com auditoria de segurança, treinamento e planos de resposta a incidentes personalizados. Proteja seu negócio antes que seja tarde. Visite: lcsec.io