Desde junho de 2024, a Polícia Militar de São Paulo utiliza uma inteligência artificial chamada “Mike” para automatizar o atendimento de chamadas relacionadas a perturbação de sossego pelo 190. Em 24 de junho de 2025, esse sistema ultrapassou a marca de 1 milhão de registros, conforme anúncio oficial da SSP-SP
O Mike atende até 300 ocorrências simultaneamente, liberando operadores humanos para se focarem em casos de maior urgência, como roubos ou flagrantes. Segundo o coronel Carlos Alexandre Marques, a IA possibilita maior agilidade, menos desistências por tempo de espera e respostas mais rápidas no atendimento
O uso de IA para redirecionar chamadas menos críticas é uma prática crescente nos setores público e privado. No entanto, surgem preocupações sobre confiabilidade do sistema, vieses nos critérios de triagem e proteção de dados. Para garantir resultados eficazes, é essencial monitorar constantemente o sistema, ajustar regras de roteamento e garantir transparência no uso dessas tecnologias.
Também é preciso treinar operadores humanos para atuarem em conjunto com as IAs: um atendimento bem-sucedido depende da colaboração entre tecnologia e supervisão humana, evitando falhas no diagnóstico das ocorrências.
A experiência da PM de SP com a IA “Mike” demonstra que a automação pode gerar ganhos expressivos em eficiência policial, desde que haja governança e supervisão adequadas. Se sua organização pretende adotar IA em atendimento ao cliente, suporte ou segurança, é fundamental investir em monitoramento, melhoria contínua e alinhamento humano.
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