Um caso recente ocorrido no Brasil expôs um novo risco no uso da inteligência artificial: a recomendação de informações falsas por mecanismos de busca. Um usuário foi vítima de um golpe ao confiar em um número de telefone sugerido pela IA generativa do Google. Ele buscava suporte da operadora Claro e, ao seguir a orientação exibida no topo da página, acabou ligando para um número fraudulento.
Durante a chamada, criminosos simularam um atendimento oficial e induziram a vítima a fornecer dados e realizar transferências financeiras. A IA do Google, ao invés de exibir o número oficial da operadora, gerou um conteúdo enganoso, permitindo que golpistas se passassem por atendentes legítimos.
Esse episódio levanta um alerta importante: mesmo grandes plataformas podem fornecer informações imprecisas quando baseadas em IA generativa. Isso acontece porque esses sistemas são treinados com dados de múltiplas fontes da internet, nem sempre verificadas. Como resultado, golpistas aproveitam essa brecha para manipular mecanismos de busca e criar páginas com números falsos, que acabam sendo destacados por algoritmos de IA.
Dica de prevenção:
Evite confiar cegamente em respostas geradas por assistentes virtuais ou buscas automáticas. Sempre confirme números de telefone e canais de atendimento diretamente no site oficial da empresa, com endereço HTTPS. Em caso de dúvida, nunca forneça dados sensíveis por telefone.
A popularização da IA traz benefícios, mas também novos desafios em cibersegurança. Por isso, a conscientização é fundamental, tanto para usuários quanto para empresas que desejam proteger sua reputação. A LC SEC oferece treinamentos, consultorias e ferramentas para reduzir o risco de golpes envolvendo engenharia social e inteligência artificial. Acesse lcsec.io e saiba mais.