Recentemente, alertas do TecMundo chamam atenção para o chamado “Golpe do Recibo”: criminosos utilizam recibos fraudulentos com aparência e dados realistas para enganar consumidores em compras usadas ou de marketplace.
Essa fraude ocorre por meio de serviços automatizados que geram recibos falsos — PDF, imagem ou e-mail — com valores, datas, marcas, logotipos e e-mails fidedignos, sem exigir conhecimento técnico dos golpistas. Esses recibos são usados para dar aparência de legitimidade a produtos falsos ou de origem ilícita, como itens pirateados ou roubados.
Os criminosos divulgam ferramentas por sites bem desenvolvidos, comunidades do Telegram ou Discord e até prestam “suporte” a compradores e revendedores, cobrando taxas para acesso e uso da ferramenta . Após gerar o recibo, a vítima só percebe a fraude quando busca atendimento na marca, descobrindo que não há registro de compra real.
O golpe atinge principalmente consumidores finais que buscam ofertas em plataformas como OLX, Mercado Livre ou redes sociais. Como os recibos falsos imitam documentos oficiais, até usuários atentos podem ser enganados inicialmente. A prática já foi detectada na Europa e vem crescendo no Brasil, com inclusão de marcas nacionais em catálogos de golpes.
Dica de prevenção
Exija comprovantes com QR Code, número de série ou registro junto ao fabricante;
Centralize a negociação nos chats da plataforma (OLX, ML etc.) para garantir rastreabilidade;
Prefira usar meios de pagamento integrados à plataforma, que oferecem proteção ao comprador;
Verifique reputação do vendedor e avaliações anteriores; recuse ofertas muito abaixo do preço de mercado mesmo com recibo convincente.
O “Golpe do Recibo” evidencia que documentos realistas não garantem a procedência de um produto. A prevenção exige cuidado com provas tangíveis da transação. E se você quer reforçar a cibersegurança da sua empresa ou marketplace, conheça os serviços da LC SEC para proteção robusta. Acesse lcsec.io