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Golpe de “copia e cola”: saiba como hackers roubam Pix e criptomoedas

Um novo golpe digital tem chamado a atenção de especialistas: o chamado “copia e cola”, que altera dados de transferências feitas via Pix e também de transações em criptomoedas. O ataque acontece quando um malware infecta o dispositivo da vítima e passa a monitorar a área de transferência (clipboard). Assim, sempre que o usuário copia uma chave Pix ou endereço de carteira digital, os criminosos substituem o dado original por outro controlado por eles.

A fraude é simples, mas altamente eficaz, já que muitas pessoas não conferem os dados antes de concluir a transação. Com isso, valores que deveriam ser enviados para um contato confiável acabam desviados para contas de golpistas. O problema cresce em um cenário de popularização do Pix no Brasil e do uso crescente de criptomoedas como forma de investimento.

O golpe também tem evoluído: versões mais sofisticadas do malware conseguem identificar formatos específicos de endereços de criptomoedas e até mascarar informações para dificultar a detecção pelo usuário. Além disso, os criminosos costumam distribuir esses malwares por meio de downloads falsos, anexos de e-mails ou aplicativos maliciosos.

Uma dica de prevenção é sempre conferir atentamente os dados do destinatário antes de confirmar a transação, seja no Pix ou em uma transferência de criptomoedas. Outra medida importante é manter o dispositivo protegido com antivírus atualizado, evitar instalar softwares de fontes duvidosas e utilizar autenticação multifator sempre que possível.

O golpe de “copia e cola” mostra como técnicas aparentemente simples podem gerar prejuízos significativos. Para reduzir riscos de fraudes digitais, conheça os serviços da LC SEC, especialistas em testes de segurança, conscientização e criação de políticas de proteção. Acesse lcsec.io

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