O Banco Central revelou que mais de R$ 1,5 bilhão foram desviados em golpes relacionados ao Pix apenas entre maio e julho de 2025. Os ataques, segundo a instituição, exploraram brechas em instituições financeiras e não no sistema do BC em si, o que acende um alerta sobre a fragilidade da segurança digital em boa parte do setor bancário.
Apesar da gravidade dos casos, apenas 9 servidores do Banco Central estão alocados exclusivamente na área de segurança do Pix. Isso tem gerado críticas de especialistas, que defendem maior investimento em equipes técnicas e fiscalização sobre os bancos participantes do sistema. A maior parte dos golpes ocorre via engenharia social, sequestro de contas ou falhas em integrações com aplicativos bancários.
Além disso, fintechs e bancos digitais são apontados como os principais alvos — muitos deles com estruturas ainda imaturas de segurança cibernética. O próprio Banco Central afirma que as instituições participantes precisam aprimorar seus controles internos, como autenticação reforçada, detecção de fraudes e gestão de acessos.
Enquanto isso, os consumidores seguem expostos a fraudes cada vez mais sofisticadas, muitas delas com aparência legítima e difícil identificação por parte do usuário comum.
Dica de Prevenção
Empresas que operam com pagamentos via Pix devem revisar seus processos de autenticação, aplicar testes de intrusão regularmente e investir em mecanismos de detecção de fraude em tempo real. Para usuários, é essencial ativar autenticação em dois fatores, desconfiar de links e mensagens não solicitadas e utilizar canais oficiais sempre que possível.
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