A inteligência artificial tem avançado em uma velocidade impressionante — e, infelizmente, os cibercriminosos também estão tirando proveito disso. Segundo uma nova análise da Help Net Security, os golpes automatizados por IA estão crescendo e ficando cada vez mais difíceis de detectar.
O que está mudando?
Com ferramentas baseadas em IA, os golpistas agora conseguem:
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Criar e-mails falsos extremamente realistas (phishing 2.0)
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Clonar vozes e rostos para enganar sistemas de verificação
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Automatizar ataques a sistemas financeiros e fraudes em tempo real
Isso significa que mesmo colaboradores atentos podem ser enganados, já que as mensagens parecem legítimas, os links passam despercebidos e até a voz do “chefe” pode ser replicada com perfeição.
Por que isso preocupa as empresas?
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Redução do tempo de reação: As fraudes automatizadas acontecem em segundos. Um e-mail com uma fatura falsa pode ser aberto, clicado e pago antes que qualquer alerta seja gerado.
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Escalabilidade dos ataques: Com IA, os criminosos conseguem atacar milhares de alvos ao mesmo tempo, testando senhas, explorando falhas e até enganando múltiplos funcionários.
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Alto impacto financeiro e reputacional: Vazamento de dados, transferências indevidas e fraudes internas geram prejuízos que vão além do dinheiro — afetam a confiança do mercado.
Na LCSEC, acompanhamos de perto essa evolução das ameaças e reforçamos a importância de treinar as equipes e revisar os controles internos com frequência. A IA pode ser aliada — mas também um risco sério se subestimada.