A biometria se consolidou como uma das principais formas de autenticação digital, presente em smartphones, sistemas corporativos e até em serviços bancários. Porém, pesquisadores de segurança alertam que 2025 marca um aumento preocupante nos ataques de falsificação biométrica (biometric spoofing), técnica que engana sistemas de reconhecimento facial, de voz e de impressão digital para obter acesso indevido.
Esses ataques exploram falhas na forma como sistemas biométricos validam usuários. Com ferramentas acessíveis, criminosos conseguem criar impressões digitais falsas, reproduzir vozes com inteligência artificial ou manipular imagens faciais em 3D. O resultado é a invasão de contas e dispositivos sem que a vítima perceba.
O setor financeiro e de saúde está entre os mais afetados, já que lidam com informações altamente sensíveis e dependem cada vez mais de autenticações rápidas e convenientes. No entanto, quando a biometria falha, os danos podem incluir fraudes financeiras, roubo de identidade e exposição de dados sigilosos.
Um dos grandes desafios apontados por especialistas é que muitos sistemas ainda não contam com camadas adicionais de proteção, como detecção de “vida real” (liveness detection), que diferencia uma pessoa verdadeira de uma reprodução digital. Além disso, a confiança excessiva na biometria faz com que empresas negligenciem outras práticas de segurança.
Para reduzir riscos, a recomendação é adotar métodos de autenticação multifator (MFA), combinando biometria com senhas fortes ou tokens de segurança. Também é importante atualizar sistemas com tecnologias capazes de detectar tentativas de falsificação e treinar colaboradores para identificar sinais de fraude.
A falsificação biométrica mostra que nem mesmo métodos modernos de autenticação estão livres de riscos. A melhor defesa é a combinação de tecnologia avançada com processos sólidos de segurança. Para proteger sua empresa contra esse e outros ataques digitais, conheça os serviços da LC SEC em lcsec.io.