Os serviços de nuvem da Microsoft Azure enfrentaram uma interrupção global de mais de oito horas, impactando empresas, sistemas corporativos e órgãos públicos em diversos países, segundo o Convergência Digital. O problema afetou aplicações críticas de armazenamento, autenticação e rede, provocando falhas em cascata em plataformas que dependem diretamente da infraestrutura da Microsoft.
A empresa confirmou o incidente e afirmou que a causa foi uma falha em mecanismos de gerenciamento de tráfego e autenticação de identidade, que acabou propagando erros em toda a rede de datacenters. Embora o serviço tenha sido restabelecido, o episódio expôs a fragilidade das operações excessivamente centralizadas em provedores de nuvem e reacendeu o debate sobre resiliência e continuidade de negócios.
Especialistas alertam que interrupções como essa podem causar prejuízos milionários, perda de produtividade e riscos de segurança, especialmente quando dados sensíveis ficam inacessíveis ou expostos durante o processo de recuperação. A dependência de um único provedor também amplia o risco operacional em caso de falhas generalizadas.
Dica de prevenção: empresas que utilizam serviços em nuvem devem adotar uma estratégia multicloud ou híbrida, garantindo redundância e maior autonomia operacional. Também é essencial manter planos de contingência, realizar auditorias de disponibilidade e testar planos de recuperação de desastres (DRP) periodicamente.
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