A União Europeia abriu uma investigação para avaliar se grandes empresas de tecnologia estão realmente empenhadas em combater golpes financeiros online. O aumento de fraudes digitais envolvendo anúncios falsos, links patrocinados e perfis enganosos em redes sociais despertou a atenção de autoridades, que questionam se as plataformas estão tomando medidas suficientes para proteger consumidores.
Segundo a investigação, criminosos têm utilizado o alcance dessas plataformas para promover esquemas de investimentos falsos, roubo de dados e golpes de phishing. Muitas vezes, as campanhas fraudulentas permanecem ativas por longos períodos, mesmo após denúncias, levantando dúvidas sobre a eficácia dos mecanismos de monitoramento e resposta das Big Techs.
As autoridades europeias avaliam se há falhas de transparência, demora na remoção de conteúdos maliciosos e falta de colaboração entre empresas de tecnologia e órgãos reguladores. Caso seja identificado descumprimento de normas, as empresas podem enfrentar sanções financeiras significativas e obrigações adicionais de compliance.
Especialistas destacam que o impacto desses golpes vai além das perdas financeiras: afeta a confiança dos usuários e expõe dados sensíveis a criminosos. Como os ataques exploram a credibilidade das plataformas, a pressão por medidas mais rígidas deve aumentar, incluindo auditorias independentes e maior responsabilidade sobre anúncios publicados.
Para usuários, a dica é redobrar a atenção com anúncios de investimentos e ofertas recebidas em redes sociais e buscadores. Verificar a legitimidade das fontes, desconfiar de promessas de ganhos rápidos e nunca fornecer dados pessoais em sites suspeitos são medidas essenciais para reduzir o risco de cair em fraudes.
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