O uso de dispositivos móveis compartilhados, como tablets e smartphones corporativos, tem se tornado cada vez mais comum em hospitais e clínicas. No entanto, um estudo recente da HHS e do NIST alerta para os sérios riscos de segurança digital envolvidos nesse modelo, especialmente em ambientes de saúde.
Segundo o relatório, o uso desses dispositivos por múltiplos profissionais, em turnos e sem configuração individual, cria um cenário propício para vazamentos de dados sensíveis, acessos indevidos e comprometimento da privacidade do paciente. A falta de autenticação forte, atualizações desatualizadas e o uso de redes inseguras aumentam ainda mais a superfície de ataque.
Além disso, muitos desses aparelhos rodam aplicativos que armazenam ou acessam prontuários eletrônicos, exames e dados clínicos. Se um dispositivo for perdido, roubado ou infectado por malware, toda a infraestrutura hospitalar pode ser comprometida, resultando em sanções regulatórias e perda de confiança dos pacientes.
O estudo também revela que, apesar dos riscos, poucos hospitais implementam políticas formais de uso seguro desses dispositivos. Sem processos definidos, cada profissional acaba criando seus próprios padrões, o que dificulta o controle e a auditoria de acessos.
Dica de prevenção: a recomendação é que instituições de saúde adotem autenticação multifator, segmentação de usuários, criptografia de dados e ferramentas de gestão de dispositivos móveis (MDM). Também é essencial conscientizar os profissionais sobre boas práticas de uso e garantir que os aparelhos estejam sempre atualizados e monitorados.
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