A cibersegurança em biotecnologia — ou cyberbiosecurity — exige atenção além dos tradicionais vazamentos de dados. Casos como o acesso indevido a bancos genéticos (ex.: 23andMe) ou ataques a laboratórios de vacina mostram que invasões podem comprometer tanto a privacidade quanto P&D estratégico
Sistemas de edição genética, automação laboratorial e dados proprietários — se alterados ou corrompidos — podem causar falhas em ensaios clínicos, prejuízos financeiros e riscos biológicos reais . Ataques como ransomware em operações de fabricação, já vivenciados por empresas como Merck, atrasaram processos críticos por meses .
Além disso, a exposição de propriedade intelectual — sequências gênicas, fórmulas e processos — pode minar a vantagem competitiva, gerar perdas bilionárias e comprometer parcerias ou aprovação regulatória
Estratégias práticas para CISOs em biotech
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Avaliação de risco unificada
Inclua bioinformática, automação laboratorial e pipelines genéticos na análise de risco — não se limite aos ativos tradicionais de TI -
Colaboração interdisciplinar
Engaje engenheiros de biosegurança em workshops, simulações e exercícios de mesa. Discuta riscos específicos desde o início -
Controles rígidos de acesso
Aplique RBAC e autenticação multifator em sistemas genéticos e de pesquisa; monitore logs em tempo real para detectar movimentos suspeitos -
Atualização de sistemas críticos
Ferramentas de biotecnologia frequentemente ficam desatualizadas. Estabeleça um ciclo regular de patches e auditorias para evitar vulnerabilidades -
Plano de resposta adaptado
Defina quem toma decisões em incidentes, canalize comunicação com órgãos reguladores, proteja cadeias de frio e revise backups e recovery plan .
Dica de prevenção
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Mapeie processos de biotecnologia e sistemas específicos desde o início.
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Integre especialistas de biologia e TI em controles e respostas.
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Audite periodicamente laboratórios digitais, sensores IoT, pipelines automáticos.
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Use monitoramento contínuo e MFA em ativos críticos.
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Adote práticas de resposta a incidentes com foco operacional e reprodutível.
A proteção do setor biotech requer uma visão ampliada: riscos digitais que impactam pesquisa, produção e biologia devem ser tratados de forma integrada. Na LC SEC, unimos cibersegurança e conscientização técnica para criar programas adaptados às características desse setor. Proporcionamos:
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Riscos customizados para ecossistemas digitais biotecnológicos
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Implementação de MFA, RBAC e monitoramento aprimorado
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Treinamentos e simulações com equipes técnicas e científicas
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Suporte a planos de resposta com foco operacional
Garanta que sua infraestrutura e processos laboratoriais estejam protegidos diante de ameaças reais — conheça nossos serviços em lcsec.io