A corrida pela computação quântica avança rapidamente e, junto com as oportunidades, traz novos riscos à segurança digital. Especialistas alertam que algoritmos quânticos poderão, em um futuro próximo, quebrar métodos de criptografia amplamente usados hoje, como RSA e ECC, colocando em risco dados sensíveis, transações financeiras e comunicações corporativas.
Diante dessa ameaça, cresce a importância da criptografia pós-quântica (PQC), um conjunto de algoritmos desenvolvidos para resistir à capacidade de processamento dos computadores quânticos. Governos e organizações já estão se mobilizando: o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST) lidera o processo de padronização, e agências como a australiana ACSC (Australian Cyber Security Centre) recomendam que empresas comecem a se preparar desde já.
O risco é conhecido como “colher agora, decifrar depois”, em que criminosos ou até atores estatais coletam dados criptografados hoje, com a intenção de quebrar essa proteção no futuro, quando a computação quântica se tornar prática. Isso afeta diretamente setores como financeiro, saúde e governo, que lidam com informações que precisam permanecer confidenciais por décadas.
Dica de Prevenção
Organizações devem iniciar desde já um planejamento de migração para algoritmos pós-quânticos, acompanhando padrões internacionais e testando a compatibilidade com seus sistemas. É recomendável mapear dados de longo prazo que exigem proteção estendida, além de adotar uma estratégia de criptografia híbrida — combinando técnicas atuais com algoritmos resistentes a ameaças quânticas.
A chegada da era quântica não é mais ficção científica, mas uma realidade que exige preparação imediata. Empresas que se anteciparem estarão mais seguras diante desse novo cenário. Para apoiar sua organização na criação de políticas e processos de segurança que incluam criptografia pós-quântica e boas práticas internacionais como ISO 27001, conheça os serviços da LC SEC em lcsec.io.