Um relatório recente da Tenable revelou que a falha mais comum nas empresas brasileiras em 2024 foi a ausência de hardening em ambientes de nuvem. Essa vulnerabilidade, que consiste na falta de medidas básicas de proteção e configuração segura, deixou diversas organizações expostas a ataques cibernéticos. O levantamento, feito com base na análise de mais de 1,3 bilhão de registros de segurança, mostra que o Brasil segue enfrentando sérios desafios no fortalecimento da cibersegurança corporativa.
O conceito de “hardening” se refere ao reforço da segurança por meio da configuração adequada de sistemas, remoção de permissões excessivas, desativação de serviços desnecessários e aplicação de políticas rígidas de acesso. Quando essas medidas não são adotadas em servidores em nuvem, as chances de uma invasão aumentam significativamente. Os atacantes exploram justamente essas brechas para acessar dados confidenciais ou comprometer os serviços da empresa.
Ainda segundo o estudo, o Brasil também registrou mais vulnerabilidades do que outros países da América Latina. O setor financeiro foi o mais afetado, seguido por empresas de tecnologia. Essa realidade se agrava pela carência de mão de obra especializada em segurança da informação e pela baixa maturidade digital de muitas empresas.
Para mitigar esses riscos, é essencial adotar uma abordagem proativa de segurança. Isso inclui a realização de hardening em todos os ambientes — especialmente os de nuvem —, a criação de políticas claras de acesso e controle, e a realização de testes regulares, como pentests, que simulam ataques reais para identificar vulnerabilidades antes que sejam exploradas.
O cenário atual reforça a necessidade de tratar a cibersegurança como uma prioridade estratégica. Se a sua empresa ainda não conta com uma política clara de proteção em ambientes de nuvem, este é o momento ideal para agir.
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