Hotéis brasileiros se tornaram alvos de cibercriminosos em uma onda recente de ataques digitais voltados ao roubo de dados de hóspedes. O principal objetivo dos invasores é capturar informações financeiras, especialmente números de cartões de crédito utilizados durante reservas e pagamentos. Esse tipo de ataque não compromete apenas a privacidade dos clientes, mas também ameaça a reputação e a credibilidade das redes hoteleiras afetadas.
De acordo com especialistas, os criminosos exploram vulnerabilidades em sistemas de gestão hoteleira e plataformas de reservas online. Em muitos casos, as falhas estão relacionadas ao uso de softwares desatualizados, senhas fracas e ausência de camadas adicionais de autenticação. A sofisticação dos ataques inclui desde phishing direcionado até a instalação de malwares capazes de registrar dados digitados em tempo real.
O setor de hospitalidade é considerado um alvo atrativo por lidar diariamente com informações sensíveis, como dados pessoais e financeiros de centenas de clientes. Além disso, muitos hotéis de médio porte não contam com equipes dedicadas de cibersegurança, o que facilita a ação de grupos criminosos. Quando esses dados são comprometidos, os hóspedes ficam expostos a fraudes financeiras e roubo de identidade, enquanto os estabelecimentos enfrentam possíveis multas e danos à imagem.
Para reduzir riscos, especialistas recomendam medidas como manter softwares sempre atualizados, adotar autenticação multifator e realizar auditorias periódicas em sistemas de pagamento e reservas. Também é essencial treinar equipes para reconhecer tentativas de phishing e reforçar o controle de acessos internos.
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