Em um momento em que a inteligência artificial (IA) avança rapidamente sobre o mercado de trabalho, o CEO da Amazon Web Services (AWS), Adam Selipsky, fez uma crítica contundente: substituir funcionários juniores por IA é “uma das coisas mais idiotas” que já ouviu. A declaração foi feita durante a conferência AWS Summit, em Nova York, e acendeu um importante debate sobre o papel humano na era digital.
Segundo Selipsky, os profissionais em início de carreira são essenciais para o desenvolvimento das organizações — tanto por serem fonte de inovação quanto por serem a base de formação de futuros líderes. Substituí-los por IA pode parecer uma medida de eficiência no curto prazo, mas prejudica a construção de conhecimento, cultura e até a segurança a longo prazo.
No contexto da cibersegurança, a substituição indiscriminada de pessoas por automação pode trazer consequências graves. Embora a IA seja uma ferramenta poderosa na detecção de ameaças, análise de logs e resposta a incidentes, o julgamento humano ainda é indispensável, especialmente em casos complexos ou que envolvem engenharia social e falhas operacionais.
Além disso, profissionais juniores são treinados e preparados ao longo do tempo para assumir posições estratégicas. Sem essa base, cria-se um apagão de talentos e uma dependência perigosa de soluções automatizadas.
Dica de prevenção:
Invista na capacitação contínua dos profissionais, especialmente dos que estão começando. Equipes bem treinadas, aliadas à tecnologia, formam a combinação ideal para enfrentar os desafios modernos da cibersegurança. Use a IA como aliada — não como substituta completa.
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