A Polícia Civil de São Paulo realizou uma megaoperação e desmantelou uma central de fraudes digitais que operava com mais de 60 pessoas. A quadrilha atuava principalmente aplicando golpes bancários por meio de engenharia social, como ligações falsas, mensagens de WhatsApp clonadas e páginas falsas para captura de dados de acesso. O grupo operava de forma organizada, com divisão de tarefas entre os criminosos e estrutura semelhante à de uma empresa.
A operação aconteceu na zona leste da capital e revelou que os golpistas tinham listas com dados pessoais de milhares de vítimas, além de scripts prontos para enganar clientes de bancos e operadoras. Com as informações em mãos, eles se passavam por atendentes, solicitavam códigos de autenticação e, com isso, conseguiam acessar contas bancárias e realizar transações fraudulentas.
Esse tipo de crime vem crescendo no Brasil e é impulsionado, principalmente, pela facilidade de acesso a dados vazados na internet e pela falta de conscientização de boa parte da população. A ação da polícia mostra que é possível combater esses grupos, mas também reforça a necessidade de prevenção por parte de empresas e usuários.
Dica de prevenção:
Empresas devem capacitar suas equipes para reconhecer tentativas de engenharia social e criar processos seguros de atendimento, evitando repassar informações sensíveis sem validação. Para o público em geral, é essencial desconfiar de contatos inesperados, nunca compartilhar senhas ou códigos por telefone ou mensagem, e verificar a autenticidade de sites e links antes de clicar. Monitoramento de segurança e programas de conscientização são fundamentais para reduzir riscos.
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