O Banco Central do Brasil anunciou uma medida inédita: a exigência de seguros cibernéticos para fornecedores de tecnologia que prestam serviços a instituições financeiras. A iniciativa busca reduzir riscos diante do aumento de ataques digitais contra bancos e fintechs, setores altamente visados por cibercriminosos pela sensibilidade dos dados e pelo impacto econômico de incidentes.
A decisão reflete a preocupação crescente com a segurança da cadeia de fornecedores. Muitas vezes, criminosos exploram brechas em parceiros de tecnologia para alcançar seus alvos principais. Com a obrigatoriedade do seguro, o BC pretende não apenas transferir parte do risco, mas também estimular que empresas invistam em processos de prevenção e monitoramento contínuo.
Especialistas apontam que essa medida pode trazer mudanças significativas no mercado. Pequenos e médios fornecedores precisarão se adequar, revisando políticas internas, fortalecendo controles e comprovando práticas de cibersegurança para reduzir custos de apólices. Para as instituições financeiras, a exigência amplia a proteção contra impactos financeiros de incidentes e pressiona toda a cadeia a elevar sua maturidade digital.
A recomendação é que fornecedores não encarem o seguro como a única solução. O ideal é adotar uma postura integrada de segurança, combinando auditorias regulares, pentests e treinamentos de conscientização para colaboradores. Dessa forma, o seguro se torna apenas uma camada adicional, e não a única defesa contra ataques cada vez mais sofisticados.
A exigência do Banco Central é um marco para o setor financeiro e um alerta para outros segmentos: resiliência cibernética não é mais opcional. Se sua empresa precisa fortalecer a segurança e se adequar a normas regulatórias, conheça as soluções da LC SEC em lcsec.io.