A Ingram Micro, uma das maiores distribuidoras globais de tecnologia, foi alvo de um ataque do grupo de ransomware SafePay, que alega ter extraído 35 terabytes de dados confidenciais da empresa. Os cibercriminosos ameaçam vazar as informações caso o pagamento não seja efetuado, o que reacende o alerta para empresas sobre a gravidade e frequência dos ataques de sequestro digital.
O grupo afirma ter obtido acesso a documentos financeiros, dados de clientes, contratos, relatórios de segurança e até credenciais de acesso privilegiado. As negociações com os atacantes teriam sido encerradas após a empresa recusar o pagamento exigido. Como represália, os criminosos começaram a publicar partes do material coletado como forma de pressão.
Esse tipo de ataque não apenas compromete a integridade de dados estratégicos, mas também pode gerar sérias consequências legais e reputacionais. O caso da Ingram Micro ilustra como organizações com forte presença global e infraestrutura robusta ainda podem ser alvos viáveis se não investirem continuamente em medidas preventivas e na conscientização de suas equipes.
Vale lembrar que o ransomware atua como um "sequestro" de dados, criptografando informações e exigindo resgate para liberar o acesso. Com a evolução das técnicas, muitos grupos passaram a combinar a extorsão com vazamentos públicos, tornando o impacto ainda mais severo.
Dica de Prevenção:
Empresas devem investir em backups offline e criptografados, autenticação multifator, revisão de privilégios de acesso e simulações de ataque (pentests). Além disso, é essencial manter as equipes treinadas para identificar comportamentos suspeitos e agir rapidamente frente a um incidente.
Esse episódio reforça a importância de ações contínuas em cibersegurança. A LC SEC ajuda sua empresa a se proteger com soluções estratégicas e acessíveis, como testes de intrusão, treinamentos e criação de políticas de segurança. Saiba mais em lcsec.io