Um levantamento recente revelou um dado preocupante: muitas empresas brasileiras acreditam estar protegidas contra ataques cibernéticos, mas não adotam medidas básicas de segurança. Essa confiança excessiva tem custado caro. Segundo o relatório, 54% das organizações afetadas por ataques não tinham plano de resposta a incidentes, e 63% não realizavam testes de vulnerabilidades.
Essa falsa sensação de segurança é alimentada, muitas vezes, por ferramentas genéricas ou pela ideia de que “somos pequenos demais para sermos alvos”. No entanto, os cibercriminosos têm preferido justamente empresas com menor maturidade em segurança, que geralmente não contam com processos estruturados de proteção e resposta.
Outro dado alarmante é que 70% das empresas vítimas de ransomware pagaram o resgate, mas apenas 42% conseguiram recuperar todos os dados. Isso mostra que confiar apenas na negociação com criminosos é uma aposta arriscada — e muitas vezes ineficaz.
A pesquisa destaca ainda a importância da cibersegurança como investimento estratégico. Empresas que possuem planos de resposta bem definidos, realizam pentests e treinam suas equipes tendem a reduzir drasticamente o impacto de ataques e a acelerar sua recuperação.
Dica de Prevenção:
Evite confiar apenas em soluções superficiais. Adote uma abordagem estratégica, com testes de intrusão regulares, monitoramento contínuo, plano de resposta a incidentes e capacitação dos colaboradores.
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